segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Para que serve um arquivo de extensão .bak do AutoCAD? Saiba que ele pode salvar sua vida.


Você já reparou que toda vez que você cria ou salva um aquivo do AutoCAD é gerado um arquivo similar com extensão .bak? Saiba que se trata de um arquivo de backup que o software cria para casos de imprevistos.

Eu nunca dei atenção para esses arquivos e confesso que já deletei vários deles. Mas imprevistos acontecem quando a gente menos espera, como no final de um semestre cheio de provas e trabalhos. E nessas horas você acaba descobrindo coisas que podem salvar sua pele.

Recentemente aconteceu comigo uma coisa muito curiosa no AutoCAD. Fui editar um bloco no programa e quando fechei a janela de edição do bloco (Block Editor) todo o meu projeto havia desaparecido!!! Fiquei sem entender o que havia acontecido... e o pior de tudo: acabei descobrindo que todas as alterações havia sido salvas sozinhas. Em outras palavras, meu projeto foi deletado e salvo em seguida, do nada.

Pesquisando na internet, em busca de um feitiço milagroso que pudesse restaurar meu projeto, acabei descobrindo o tal do arquivo .bak. A coisa mais simples do mundo, que resolveu minha vida em questão de segundos.

Como meu arquivo com extensão .bak estava intacto, com a alteração anterior àquela do projeto que tinha sido apagado, simplesmente mudei o nome da extensão para dwg. Apareceu uma mensagem, como no print abaixo, perguntando se eu tinha certeza da alteração. 


Cliquei em "Sim" e eis que aconteceu o milagre: lá estava meu arquivo, com o projeto completo, como da última vez que o salvei. Da próxima vez que for apagar um arquivo .bak pense duas vezes... só o apague se você realmente não for precisar dele. 👷

Página consultada: http://adcadblog.blogspot.com.br/2013/09/arquivos-bak.html

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Por que deveríamos investir mais em ferrovias?


Imagem do Relatório da CNT - O Sistema Ferroviário Brasileiro

Nos EUA a expansão da malha ferroviária teve início desde muito cedo. A conquista do Oeste foi intensificada graças a construção de trilhos, iniciada na década de 1840. Apenas duas décadas depois, o país já contava com mais de 50 mil quilômetros de trilhos, quase duas vezes a extensão da malha ferroviária que temos no Brasil hoje. 

A ferrovia foi de uma importância enorme para a afirmação da hegemonia americana. Em um país continental como aquele, com uma extensão territorial tão grande quanto a do Brasil, seria impossível viabilizar a exploração agrícola de terras, não fosse a expansão de sua malha. Hoje a rede ferroviária americana é a mais extensa do mundo, contando com mais de 200 mil quilômetros de trilhos. A figura abaixo faz um comparativo entre a malha ferroviária brasileira versus a malha ferroviária americana.


Ao se falar sobre as vantagens do modal ferroviário frente aos demais é preciso que se destaque dois fatores importantes: a distância percorrida e o peso da carga transportada. Segundo a Confederação Nacional do Transporte, o modal rodoviário (o mais utilizado no Brasil para transporte de mercadorias) só se mostra vantajoso para pequenas distâncias e cargas de baixa tonelagem. Quanto maior a distância, menor a vantagem do transporte terrestre utilizando caminhões. Ainda segundo a CNT, cargas acima de 40 toneladas tornam o transporte ferroviário o mais vantajoso dentre os modais, não importando a distância a ser percorrida. Citam-se ainda os aspectos ambientais, como a redução do lançamento dos gases de efeito estufa.

O maior empecilho para a expansão da malha ferroviária no Brasil é o alto investimento e o longo prazo para execução da obra, o que costuma levar mais de um mandato. Razões como essa não despertam o interesse por este modal entre as políticas de infraestrutura e transportes. Para se ter ideia, o valor final de uma ferrovia sai 7 vezes mais caro que o de uma rodovia. E se em 6 meses abrem-se 500 quilômetros de estradas de terra, a mesma extensão de ferrovia leva cerca de 5 anos para ser construída.

Imagem: http://www.dailyexcelsior.com

Contudo, é indiscutível que os benefícios de uma ferrovia superam em muito os investimentos para sua construção. O transporte de commodities no Brasil por meio de trilhos - especialmente produtos agrícolas e minérios - desafogaria nossas rodovias, além de reduzir os danos ocasionados pelo excesso de peso dos caminhões. Resta saber até quando continuaremos escoando nossos produtos por estradas esburacadas e portos congestionados.

Fontes:

http://www.infoescola.com/transporte/ferroviario/
http://brasilescola.uol.com.br/geografia/ferrovias.htm
http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,malha-ferroviaria-produtiva-do-brasil-e-a-mesma-do-imperio,1539689
http://cms.cnt.org.br/Imagens%20CNT/Site%202015/Pesquisas%20PDF/Transporte%20e%20Economia%20%E2%80%93%20O%20Sistema%20Ferrovi%C3%A1rio%20Brasileiro.pdf

domingo, 8 de janeiro de 2017

Calculando média e desvio-padrão em uma calculadora Casio


Além de estarmos susceptíveis a cometer uma série de erros, calcular média e desvio-padrão de um conjunto de dados pode ser uma tarefa cansativa e entediante.

Hoje as modernas calculadoras científicas facilitam nossas vidas de uma maneira espetacular. Basta inserir os dados e depois pressionar poucos botões para se chegar ao resultado esperado num piscar de olhos.

Como forma de ilustrar essa praticidade, resolvi escrever um passo-a-passo simples mostrando como se calcula a média e o desvio-padrão através de uma calculadora Casio, modelo fx-82 MS (foto abaixo).

Calculadora Casio (Modelo fx-82 MS).
Imagem do autor.

Geralmente os próprios manuais das calculadoras ensinam como se fazer uma variedade de cálculos, incluindo cálculos estatísticos. Quando estiver na dúvida, não deixe de dar uma olhada no Guia do Usuário de sua máquina.

Média e desvio-padrão em uma calculadora Casio fx-82 MS:

1) Ligue sua calculadora, aperte Mode e escolha a opção 2 (SD);
2) Agora digite o primeiro dado e aperte M+ (para registrar na memória);
3) Insira o próximo número e aperte M+, siga fazendo isso para cada dado a ser inserido;
4) Após registrar todos os dados na memória de sua calculadora, aperte Shift e o número 2 (S-VAR);
5) Escolha a opção 1 para média, 2 para desvio-padrão populacional e 3 para desvio-padrão amostral;
6) Aperte o botão de igual (=) e confira o resultado;
7) Se necessário, retorne ao passo 4, escolha outra opção e aperte novamente o botão de igual (=) para ver o resultado relativo à opção escolhida.

Simples, prático e rápido, não é mesmo? 👾

Fonte: Guia do Usuário - Calculadora Casio (Modelo fx-82 MS).