Muitos sabem que grande parte dos animais possuem mecanismos de defesa: o cão, por exemplo, tem os dentes como principal arma, os gatos, suas unhas... mas e nós seres humanos?
Embora alguns possam chegar a dizer que as mãos ou os pés seriam nossa principal arma de defesa (e ataque), há de se afirmar que estes apesar de serem importantes, não constituem nosso principal mecanismo defensivo. É válido pontuar que talvez nosso principal mecanismo de defesa seja a inteligência. O homem dominou, e ainda domina, todos os outros animais graças exclusivamente à sua capacidade de pensar. Foi, ainda, nosso grande cérebro que permitiu que nos adaptássemos aos climas mais hostis do planeta, desde regiões absurdamente quentes como os desertos, até regiões ilogicamente frias. O homem é o mais bem adaptado dos animais.
Esquimós. Exemplo de seres humanos adaptados ao frio hostil. Imagem: http://www.brasilescola.com/upload/e/esquimo.jpg |
Atualmente, com o excesso de informação por todos os lados, nosso cérebro, que antes era uma máquina funcionando a pleno vapor em busca da sobrevivência, tem se tornado uma gelatina patética de sobremesa de domingo. Você não tem mais que se esconder dentro de cavernas à noite ou caçar sua própria comida. Basta ir à geladeira ou ao armário da cozinha para que você encontre tudo o que deseja na hora da fome. Em meio a todas essas mudanças, a mais importante peça da máquina humana tem perdido suas habilidades e enferrujado. A vida foi tão facilitada por ele - o cérebro - que agora ele tem se 'atrofiado', em razão de suas próprias peraltices.
Compras de supermercado. Imagem: http://www.mancheteonline.com.br/wp-content/uploads/2014/02/cesta.jpg |
Uma técnica, portanto, capaz de desenvolver as habilidades do seu cérebro, pode ser baseada no que faziam os homens das cavernas, quando não havia geladeira, luzes coloridas e barulho de carros por todos os lados. Não é uma técnica cem por cento eficaz, mas quando desejar saber se tal coisa contribui para o bem ou mal de seu cérebro, imagine isso no cotidiano do homem das cavernas e tire suas próprias conclusões. Por exemplo, será que utilizar sempre um mesmo caminho para ir ao supermercado é saudável para o nosso cérebro? Imagine isso no tempo das cavernas. Quando o homem pré-histórico necessitava de comida, o que ele fazia? Seguia sempre o mesmo caminho para encontrar sua caça? Claro que não. A caça podia estar em qualquer lugar, talvez muito distante de onde ele supunha. Portanto, uma opção saudável para o cérebro é percorrer caminhos diferentes toda vez que se queira ir ao supermercado ou qualquer outro destino, como ir ao trabalho ou à escola. Deixar o cérebro menos preguiçoso não é uma tarefa cansativa, mas apenas uma mudança nas rotinas, naquilo que você faz diariamente.
Excesso de estímulos visuais nas cidades. Imagem: http://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2009/01/poluicao-visual.jpg |
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