As pilhas e baterias de uso doméstico oferecem um enorme perigo à natureza em virtude dos seus metais pesados como o cádmio, o mercúrio e o chumbo, que podem desenvolver risco de câncer e mutações genéticas. Quando descartadas na natureza, sem nenhum cuidado, o solo e o lençol freático podem ser contaminados, prejudicando os reservatórios de água e até mesmo a agricultura.
Todo os anos geramos uma enorme quantidade de lixo tóxico que nem sequer damos conta. Para comprovar isso, no ano de 2013, resolvi fazer um experimento juntando todas as pilhas usadas produzidas em casa. Convidei os parentes a participar e mobilizei uma parcela da família para que colaborasse com todas as pilhas que fossem jogar no lixo. Essas pilhas foram usadas em diversos aparelhos, incluindo controles remotos, mouses sem fio, rádios, brinquedos e relógios. No final do ano fiz a contagem e me surpreendi: 64 pilhas ao todo! (ver foto). Mas a indagação seguinte, a princípio sem respostas, foi: “E agora, onde vou jogar isso tudo?”.
Sabemos que o descarte de qualquer produto eletrônico ou lixo tóxico deve ser feito em local específico. Com relação às baterias de celulares, por exemplo, você pode ligar para sua operadora e se informar sobre qual o ponto de coleta mais próximo. Já com relação às pilhas, muitos supermercados, drogarias, lojas de produtos eletrônicos, bancos e até agências dos Correios já possuem local para descarte.
Infelizmente, aqui no Brasil, não existe o costume de se fazer o descarte apropriado de lixo eletrônico e muitas empresas não fazem campanhas de conscientização. O negócio é sair perguntando entre as pessoas ou comerciantes (supermercados, lojas, agências bancárias, etc.) para descobrir se existe algum ponto de coleta onde você possa jogar suas pilhas e baterias usadas. De qualquer forma, fica aí a dica para que você possa fazer sua parte pela preservação ambiental. 🌱
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