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Você sabe quantas pessoas falam inglês
no mundo atual? Estima-se que cerca de 860 milhões de pessoas no planeta
falam o idioma, seja como língua nativa ou como segunda língua. O inglês só
fica atrás do espanhol e do chinês em número de falantes. Mas, afinal, por que essa é
considerada, atualmente, a língua universal para comunicação entre os povos?
Obviamente, tal fato tem relação com o contexto geopolítico do momento
presente. A maior potência do mundo, os Estados Unidos, tem como idioma oficial
(pasmem) o inglês.
Resta-nos, portanto, a seguinte
pergunta: diante do dinamismo do contexto geopolítico, será que o inglês
manterá a sua posição de ‘língua universal’ ao longo dos séculos? Ou será que
futuramente teremos outra língua ocupando tal posição, como o mandarim, por exemplo?
O estabelecimento de uma língua para
comunicação entre os povos no cenário internacional é algo de suma importância, mas quando se pensa em termos de
igualdade de condições entre os povos, percebe-se claramente que algumas
pessoas nascem com uma vantagem linguística sobre as demais, quando
pertencentes a um país onde já se fala um idioma utilizado no
contexto internacional.
Qual seria então a solução para essa desigualdade? Haveríamos de ter uma língua que
não fosse pertencente a nenhum país, a qual tivesse que ser aprendida por todos os povos na intenção de comunicar-se uns com os outros. Nesse caso, não haveria a
supremacia de uma língua sobre as demais, mas apenas uma ‘ferramenta linguística’ que fosse capaz de estabelecer a comunicação e o diálogo entre
pessoas das mais diferentes regiões do globo.
O mais interessante disso tudo é
que essa língua já existe e foi criada há muitos anos atrás, ainda no século
XIX. Trata-se do Esperanto.
Em 1887, o médico polonês Luís
Lázaro Zamenhof apresentou ao mundo uma proposta de língua que pudesse ser
utilizada por todas as pessoas, de rápido aprendizado e fácil compreensão. A
proposta de Zamenhof era que essa nova língua planejada pudesse ser utilizada
para a comunicação e o diálogo eficiente entre os diferentes povos, evitando as
guerras entre as nações. Essa filosofia humanista desenvolvida por L. L.
Zamenhof, objetivando e valorizando o bem-estar coletivo, a paz da humanidade,
a compreensão e a tolerância, ficou conhecida pelo nome de homaranismo
(do esperanto, humanismo, humanitarismo).
Atualmente, o Esperanto é considerado uma língua viva, pois é utilizado como ferramenta de comunicação entre
pessoas das mais diferentes localidades do mundo (cerca de 2 milhões de pessoas
em 115 países), sendo inclusive uma língua reconhecida pela ONU e pela Unesco (a
Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura).
Aprender Esperanto também
facilita o aprendizado posterior de outros idiomas, pois sua estrutura lógica
e altamente racional permite o melhor entendimento e compreensão do processo de
formação de palavras e composição de frases. Trata-se do chamado efeito
propedêutico. Segundo a Liga Brasileira de Esperanto, “aprender o Esperanto causa um efeito pedagógico
facilitador, pois aumenta a rapidez de aprendizado em pelo menos
20%. [Fato] provado pela Universidade de Paderborn, na Alemanha”.
Se você ficou interessado, saiba
que é possível aprender a língua internacional por meio de diversas plataformas
da internet, podendo contar ainda com tutores gratuitos, que lhe auxiliarão em
seu processo de estudo. No Brasil, o Programa Mia Amiko reúne pessoas
interessadas em aprender Esperanto com renomados monitores esperantistas. Aplicativos
da Google Play e App Store, como o Duolingo, também contam com lições em
Esperanto para os interessados.
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Hoje o Esperanto, além de língua
internacional, representa também uma cultura de tolerância e respeito entre as pessoas. Sua visão internacionalista e pacifista, em prol da fraternidade e da
união entre os povos, torna essa língua uma das mais belas criações em
benefício da humanidade.
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