quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Uma conversa sobre produção científica: lixo acadêmico e evasão de cérebros

Imagem: http://www.ondeimovel.com
As pesquisas em massa que não geram benefício social são chamadas por alguns estudiosos de lixo acadêmico. De forma oposta ao que aconteceu nos Tigres Asiáticos, onde a pesquisa científica levou a um desenvolvimento tecnológico gigantesco, o que ocorre no Brasil é justamente o contrário, as pesquisas são caras e não geram retorno. No país ainda se faz pouca ciência e esta, quando é feita, dificilmente causa algum impacto social positivo.

Um outro fato relevante está na perda dos melhores pesquisadores para países desenvolvidos, que dão incentivo à ciência. Os EUA, por exemplo, têm importado cérebros de diversas regiões do mundo para realizar pesquisas de ponta em nível nacional, obtendo destaque em premiações científicas. Partindo da fala de Michio Kaku, o segredo dos país está no visto H-1B dado aos jovens imigrantes que entram na América para se graduarem, fazer mestrado ou se tornarem PhD's.

Em artigo publicado pela revista Nature, o Brasil está entre os países que mais produzem pesquisa científica de baixa qualidade, possuindo baixíssimo número de publicações em revistas consagradas. A causa para essa ineficiência está associada a uma série de fatores que, em conjunto, contribuem para o desenvolvimento de projetos que não contribuem em nada para o desenvolvimento social, a não ser para mérito próprio dentro da academia.

Fontes:

http://www.unespciencia.com.br/2015/02/lixo-academico/
http://observatoriodaimprensa.com.br/jornal-de-debates/_ed833_producao_cientifica_e_
lixo_academico_no_brasil/
http://revistapesquisa.fapesp.br/1999/10/01/importacao-de-cerebros/
https://www.youtube.com/watch?v=NK0Y9j_CGgM

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