terça-feira, 28 de julho de 2015

As mais belas reações de precipitação

Sais são compostos iônicos que possuem, pelo menos, um cátion diferente do H+ e um ânion diferente de OH-. Em geral, possuem sabor salgado. São sólidos cristalinos que fundem e fervem em temperaturas elevadas.


Tabela de solubilidade dos sais em água (temperatura de 25°C e pressão de 1 atm).
Imagem: http://www.alunosonline.com.br/quimica/classificacao-dos-sais.html

As reações de precipitação são reações químicas que formam sais insolúveis. Estes sais, muitas vezes coloridos e exuberantes, aparecem na reação como se surgissem num passe de mágica. Geralmente mistura-se duas soluções que a princípio são incolores e, de repente, surge uma nuvem colorida dentro do béquer. É a arte por trás da Química... de encher os olhos.

Aumente a resolução do vídeo e assista ao espetáculo das reações químicas:




*Vale lembrar que a maioria dos sais são venenosos. 

Fontes consultadas:

ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2012. 1.026 p.

FELTRE, R.; YOSHINAGA, S. Química Segundo Grau: Química Geral e Atomística. 1. ed. São Paulo: Ed. Moderna, 1977. v 1.

LEMBO, A.; SARDELLA, A. Química 1. Ed. Ática. s/d

Aprenda a fazer sabão com óleo de cozinha usado

Você sabe quanto de água polui 1 litro de óleo de cozinha jogado na pia?

Segundo estimativas, o consumo de óleo de cozinha por cada brasileiro é de 15 litros por ano. Cada litro de óleo polui 20000 litros de água. A solução para evitar tanta poluição dos cursos d'água e entupimento de redes de esgoto é a reciclagem. Confira uma receita simples e eficiente de sabão caseiro que você pode fazer em casa:

Receita (adaptada) de sabão em barra com óleo de cozinha usado

Ingredientes:

  • 4 L de óleo de cozinha usado e filtrado;
  • 1/2 L de água doce (sem cloro, de preferência);
  • 1/2 kg de soda cáustica em escamas (concentração ≥ 95%);
  • 100 mL de álcool (álcool de posto, de preferência);
  • 100 mL de vinagre.

Atenção: Usar luvas, máscaras, óculos de proteção e roupas que não deixem áreas do corpo expostas. Não usar nada de metal em nenhum momento do processo, pois pode reagir com a soda cáustica!

Modo de preparo:

1) Esquentar a água até que fique morna. Despejar num recipiente grosso de plástico e adicionar a soda em pequenas porções. Mexer com colher de madeira até diluir. Cuidado! A reação é exotérmica e libera uma enorme quantidade de calor e vapor;

2) Esquentar o óleo de cozinha a uma temperatura aproximada de 40°C. Colocar lentamente na solução de soda cáustica e ir misturando aos poucos (aproximadamente 15 minutos);

3) Adicionar o vinagre e misturar por mais um minuto;

4) Colocar o álcool e mexer bem por mais 10 minutos, evitando que a mistura empelote. Nessa etapa é que a mistura vai engrossar e a massa de sabão ganhará consistência rapidamente;

5) Despejar num recipiente de plástico ou embalagens longa vida. Esperar cerca de dois dias para desenformar.

O processo de cura do sabão é de 45 dias (prazo em que terá adquirido verdadeira consistência de sabão).

Sabão feito com óleo de cozinha usado.
Imagem: arquivo pessoal.

Se quiser, pode conferir a receita na íntegra no site da eCycle:



Créditos:


segunda-feira, 27 de julho de 2015

O curioso comportamento do giroscópio


Um dispositivo com comportamento bastante curioso e regido pelas leis da física. Confira abaixo o vídeo mostrando as incríveis propriedades deste aparato comumente usado no ensino da mecânica clássica:



Aos 42 segundos do vídeo: "Por que um giroscópio estacionário cai, enquanto o giroscópio em rotação permanece suspenso na linha que é presa ao seu eixo?"

A resposta para isso está no estudo do momento angular: quando o giroscópio em rotação é liberado, a força gravitacional produz um torque que faz variar o momento angular previamente causado pela rotação do giroscópio. Essa variação do momento angular é a responsável pela rotação do dispositivo em torno de um outro eixo (no caso a linha), movimento conhecido como precessão. Esse movimento é uma tentativa de manter o momento angular constante, mesmo com a força de gravidade atuando sobre o sistema.

Difícil de entender? Trocando em miúdos e falando de uma forma mais grosseira: quando o giroscópio está girando, a força de gravidade age sobre ele de forma a "desestabilizá-lo". Para que o giroscópio "mantenha seu equilíbrio", ele executa um movimento em torno de um eixo, no caso a linha.

Fontes:

WALKER, Jearl. Halliday/Resnick Fundamentos de Física. 8. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009. v.1.

domingo, 26 de julho de 2015

O segredo dos quadrados mágicos


Imagem: http://fourriverscharter.org/projects/Inventions/pages/
muslimworld_algebra.htm

Malba Tahan conta em seu livro "O Homem que Calculava" um curioso caso em que o comissário de um rei retorna ao palácio acompanhado de um quadro cheio de números, pertencente a um importante calígrafo. Sem saber do que se tratava, o sultão, tomado de grande curiosidade, pede a Beremiz, o homem que calculava, que examinasse a relíquia. Beremiz explica que a figura cheia de números era, na verdade, um quadrado mágico.

O quadrado mágico corresponde a uma quadrado, geralmente com 9, 16 ou 25 casas, em que a soma dos elementos de cada coluna, de cada linha e de cada diagonal é sempre a mesma. Trata-se de uma passatempo antigo, muito comum entre aqueles que apreciavam a aritmética.

O resultado invariável das somas é conhecido como constante do quadrado e o número de casas de uma linha é chamado de módulo do quadrado. Uma regra importante que deve ser seguida é que os números não podem repetir e devem ser todos naturais (1, 2, ...). Confira um exemplo:

Quadrado mágico de constante 15  e módulo 3.
Imagem: http://correcotia.com/heroi/quadmag.htm

Em países da Ásia, como a Índia, os quadrados mágicos eram usados como amuletos. Certas tribos, inclusive, chegavam a usar os quadrados mágicos como proteção contra pestes. 

O quadrado mágico é denominado hipermágico quando pode ser decomposto em outros quadrados mágicos. Se um quadrado hipermágico tem sua linha transportada de baixo para cima ou sua coluna transportada da direita para a esquerda e continua a apresentar a mesma constante, fala-se de um caso bastante curioso: o quadrado diabólico.

Quadrado diabólico de 16 casas.
Imagem: do livro "O Homem que Calculava".

Fonte:

TAHAN, M. O Homem que Calculava. 44ª Ed. Editora Record,1999.

Breve Introdução à Teoria das Cordas


Ao passo que a mecânica quântica descreve o mundo físico microscópico, a relatividade de Einstein parece ser útil apenas nas escalas astronômicas. Conseguir encaixar a gravidade e a mecânica quântica é uma das maiores tarefas do século XXI. Das quatro interações fundamentais, apenas a gravidade não foi quantizada, isto é, não pode ser explicada de forma satisfatória pela mecânica quântica. A Teoria Quântica da Gravitação nasceu da premissa de unificar e descrever todas as interações elementares, por meio da quantização da gravidade. Dessa necessidade de unificar todas as interações, alguns físicos mais sonhadores propuseram teorias que misturam ficção científica e realidade, criando nova matemática e prevendo novas dimensões para o nosso Universo. Outros físicos pensam que se trata de uma verdadeira fantasia e que tais estudos consistem de meras especulações, uma vez que não se apoiam em bases científicas sólidas, pois não foi possível provar nada experimentalmente.

Teoria das Cordas e Universos Paralelos

A teoria das cordas teve início com os estudos de Kaluza e Klein, ainda na década de 20. Tal estudo visava unificar duas forças fundamentais da natureza: a gravidade e o eletromagnetismo. Desse estudo, nasceu a ideia de cinco dimensões (quatro espaciais e uma temporal). 

A teoria das cordas é um modelo físico cujas peças principais são objetos extensos com apenas uma dimensão, semelhantes a uma corda. Tais objetos extensos unidimensionais ou "cordas" possuem diferentes vibrações e podem ser abertas ou fechadas. As cordas abertas precisam ser bem comportadas em suas extremidades, enquanto as cordas fechadas são mais livres para viajar em dimensões extras. No mundo quântico, cada quantum de vibração de uma corda aparece como uma partícula distinta, com diferentes massas e momentos angulares intrínsecos.

Acredita-se que várias dimensões sejam necessárias para que a vibração das cordas consiga explicar a existência das partículas fundamentais. As dimensões que conhecemos: largura, comprimento, altura e tempo são apenas aparentes. Cada ponto no universo quadridimensional que conhecemos é na verdade um pequeno volume multidimensional.

Imagem: http://files.elfoseanjos.webnode.pt/200001508-166fa17692/1.gif

Para se ter ideia, a teoria de cordas mais simples, contendo apenas elementos conhecidos como bósons, só pode ser explicada por meio de 26 dimensões! Existe, entretanto, uma teoria com 10 dimensões que explica a gravidade. Esta última seria obtida pela permuta de cordas fechadas que moram nessas 10 dimensões. Tais cordas fechadas, que seriam os famosos "grávitons", teriam a capacidade de viajar pelas dimensões extras (pequenas e compactificadas).

A ideia de várias dimensões inspirou artistas como Salvador Dalí.
A persistência da memória (1931).
Imagem: https://www.jornaldafotografia.com.br/noticias/ccbb-
recebe-maior-retrospectiva-de-salvador-dali-na-america-latina/

Existem cinco teorias de cordas e uma teoria conhecida como supergravidade (com 11 dimensões) que parecem representar a mesma coisa, porém numa linguagem matemática diferente. Trata-se de uma rede de relações conhecidas como dualidades. Tal rede sugere que as teorias de cordas encontradas são apenas expressões distintas de uma mesma teoria: a teoria básica e fundamental conhecida como Teoria-M (o porquê da letra M trata-se de uma incógnita, embora alguns acreditem que se trata de M de mãe ou mistério).


Imagem: http://www.snipview.com/q/M-theory

Ainda restam muitas lacunas a serem preenchidas, como por exemplo: por que a gravidade em nosso Universo parece ter um efeito reduzido, uma vez que ele está se expandindo? Para responder a essa dúvida, mais uma teoria foi proposta: a cosmologia de branas. Segundo essa teoria, estamos vivendo numa fatia do Universo (uma membrana). Essa fatia ou membrana seria apenas um "pedaço" de um espaço-tempo com dimensões extras. Como os grávitons correspondem a cordas fechadas (não possuem extremidades atadas a nenhum universo) eles podem viajar pelas diversas dimensões. Portanto, mesmo a gravidade sendo tão forte quanto as outras interações, ela fica "diluída" entre vários universos paralelos, aparentando uma intensidade menor em nosso mundo. Um universo paralelo seria nada mais do que uma "brana" ou membrana paralela (ao lado) do nosso Universo.

Imagem: http://pt.wikinoticia.com/cultura%20cient%C3%ADfica/Ci%C3%
AAncia/130993-sera-que-vivemos-em-um-mundo-de-11-dimensoes

Fontes: 

ABDALLA, E. Teoria Quântica da Gravitação: Cordas e Teoria-M. Disponível em: <http://www.sbfisica.org.br/rbef/pdf/abdala.pdf>. Acesso em: 26 jul. 2015.

HAWKING, S. W. O Universo Numa Casca de Noz. Ed. Especial. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2012.

sábado, 25 de julho de 2015

Conheça melhor o telhado verde


Imagem: https://ecotelhado.com/telhados-verdes-sao-destaque-de-projeto
-polones-de-arquitetura/

Com o aumento da preocupação das pessoas com a questão da sustentabilidade, o telhado verde tem se mostrado como uma das alternativas mais em pauta atualmente. Sabe-se que o seu uso traz diversos benefícios como a redução da temperatura interna da casa, retenção de água da chuva e absorção de gases que contribuem para o efeito estufa. Mas você sabe quais as camadas que formam um telhado verde? Se não, fique por dentro...

Um dos primeiros aspectos a ser observado, quando se vai montar um telhado verde, é qual o porte de planta que você vai querer em seu telhado, pois dependendo de cada tipo, a espessura do substrato (materiais orgânicos) deverá ser maior ou menor. O telhado verde pode ser feito com gramíneas (o mais comum), mas também pode possuir arbustos ou até árvores.
Existem uma infinidade de sistemas de camadas de telhado verde, que podem variar segundo vários fatores, como o porte da planta e o custo. O telhado verde mais comum é construído sobre lajes e composto, geralmente, por cinco camadas:

- impermeabilização: mantas sintéticas que protegem a laje contra a umidade;

- camada drenante: serve para drenar o excesso de água, podendo ser feita com argila expandida ou mantas drenantes (manta MacDrain J);

- camada filtrante: é geralmente feita com manta geotêxtil (manta Bidim) e possui a função de reter as pequenas partículas de solo;

- proteção contra raízes: serve para controlar o crescimento das raízes (opcional para telhados com gramíneas); pode também contar com uma colmeia suporte para o substrato;

- substrato: materiais orgânicos com espessura superior a 4 cm (substrato Sky Garden*, por exemplo) onde é plantada a forração.
*O substrato Sky Garden é um substrato leve desenvolvido pelos japoneses e que facilita a montagem do telhado verde. Apenas a título de curiosidade, confira abaixo um comercial mostrando as aplicações desse substrato. Muito interessante.



Está em dúvida sobre qual planta colocar em seu telhado verde? 


Fontes:

A beleza da sequência de Fibonacci


A sequência de Fibonacci foi proposta inicialmente para explicar o crescimento da população de coelhos. Posteriormente verificou-se que vários fenômenos na natureza seguem essa sequência, onde cada termo corresponde à soma dos dois termos imediatamente anteriores:

1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34, 55, ...

Se dispusermos quadrados com lados iguais a cada uma dos termos da sequência, podemos traçar uma espiral perfeita que aparece em diversos organismos vivos. 

Sequência de Fibonacci em AutoCAD.
Imagem: arquivo pessoal.

A divisão entre um termo e o seu antecessor, ao longo da sequência, aproxima de 1,618, a qual é chamada de razão dourada ou proporção áurea.

Confira algumas imagens mostrando a proporção áurea e a sequência de Fibonacci nos seres vivos:


Imagem: https://taoequal.wordpress.com/2011/06/15/em-
toda-parte/

Imagem: http://www.casadasemente.net.br/60-Sementes-de-
Repolho-Roxo/prod-1286712/
Imagem: http://olhares.sapo.pt/broto-de-samambaia-foto
4242042.html

Imagem: http://www.novafisio.com.br/colegas-fisioterapeutas-
poderiamos-char-isso-de-fototerapia/


Imagem: https://navchand.wordpress.com/page/2/?app
-download=blackberry

O vídeo abaixo mostra toda a beleza da sequência de Fibonacci, uma das expressões mais bonitas da natureza:





Fontes:

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Nucleossíntese: a origem dos elementos químicos constituintes do Universo

"Disse Deus: 'haja luz'. E houve luz.
Viu Deus que a luz era boa; 
e Deus separou a luz das trevas."
Gênesis 1:3-4

Gravura de Camille Flammarion.
Imagem: http://www.fotolog.com/ale_saty/55051140/

Nucleossíntese é o ramo da astrofísica nuclear que estuda o processo de formação dos elementos químicos existentes no Universo. Para explicar o surgimento dos elementos devemos voltar no princípio de tudo, poucos instantes após a Grande Explosão ou o chamado Big Bang. 

A Teoria do Big Bang sugere que o Universo tenha nascido há aproximadamente 14 bilhões de anos atrás. A grande explosão surgiu a partir da matéria quente e densa concentrada em um espaço infinitesimal, marcando o surgimento do tempo.

Instantes após a explosão, o Universo era composto apenas por partículas fundamentais (quarks) e radiação. Tudo era energia e o Universo era todo luz. Com a expansão, houve um consequente resfriamento. Com isso, os quarks foram se unindo aos pares e ternos, formando prótons e nêutrons. Estes deram origem aos primeiros núcleos de isótopos de hidrogênio e hélio. Estes dois elementos formam hoje os principais elementos constituintes do cosmos: cerca de 98% da matéria existente no espaço.



O hidrogênio e o hélio remanescentes do Big Bang formaram a chamada poeira cosmológica. Essa poeira se condensou e através da gravidade formou as primeiras estrelas. Os interiores das estrelas formadas apresentavam altas densidades e temperaturas, possibilitando novas reações nucleares: átomos de hidrogênio puderam se converter em hélio.

Com o passar do tempo, as estrelas de grande massa vão consumindo todo o hidrogênio. Os átomos de hélio formados na parte mais interna passam a se chocar violentamente, dando origem ao carbono. Com o aparecimento deste último elemento, a camada externa sofre uma expansão, enquanto o núcleo da estrela fica mais denso e quente; esta torna-se então uma gigante vermelha. No interior da mesma, átomos de hélio se combinam com átomos de carbono e formam o oxigênio.

Gigante vermelha Betelgeuse.
Imagem: http://apod.nasa.gov/apod/ap980419.html

Depois de esgotado todo o hélio da gigante vermelha, o carbono se torna o principal combustível e há a criação de outros elementos como o sódio, o magnésio, o alumínio e o silício. Nessa etapa surgem os neutrinos e a emissão destes eleva o desprendimento de energia da estrela, provocando a sua contração.

Passada a fase da gigante vermelha, o silício, agora em maior quantidade, torna possível o avanço evolutivo da estrela. Surgem agora os metais: níquel, cobre e zinco. Por possuir núcleo natural mais estável, o ferro é o último elemento a ser produzido na sequência de reações nucleares.

A formação de elementos pesados e a força gravitacional geram instabilidade no núcleo da estrela. Sucede-se um rápido aquecimento e uma onda maciça de colisões. Em seguida ocorre uma grande explosão: processo conhecido como supernova. É a morte da estrela...


Supernova SN 1987A.
Imagem: http://www.dailygalaxy.com/my_weblog/
2013/11/two-back-to-back-supernova-in-same-galaxy-
nasa-astronomers-ask-are-they-linked.html

Os destroços da supernova são lançados no espaço, deixando uma estrela de nêutrons como resíduos. Os elementos lançados no espaço combinados com cúmulos de hidrogênio resultantes da poeira cosmológica podem formar berçários estelares e nebulosas.


Nebulosa Cabeça de Cavalo.
Imagem: http://www.planetaryvisions.com/display.php?id=B33_06&t=9&w=1

Dessa maneira, os destroços lançados formam as estrelas de segunda geração, de massa reduzida e composição mais complexa, capazes de abrigar elementos pesados constituintes dos planetas. Essas estrelas, depois de esgotado todo o combustível, se encolhem e se transformam nas chamadas anãs brancas.


Anã branca.
Imagem: https://www.nasa.gov/multimedia/imagegallery/image_feature_468.html

Fontes:

BIANCHI, J. C. A.; ALBRECHT, C. H.; MAIA, J. M. Universo da Química. 1ª Ed. São Paulo: FTD, 2005.



Sua internet é movida a vapor? Aprenda a interpretar a medida de velocidade da sua conexão.


O bit (b) representa dois estados: ligado ou desligado. O estado ligado é representado por 1, enquanto o estado desligado é representado por 0. Trata-se por isso de um sistema binário. A fim de definir um conjunto padrão de bits criou-se o byte (B). Convencionou-se que 1 byte corresponderia a 8 bits. Os caracteres computacionais são armazenados num conjunto de 8 bits, de forma que cada letra deste texto que você está lendo ocupa 1 byte.


Imagem: http://www.cbc.ca/news/canada/nova-scotia/eastlink-
internet-cap-causes-worries-for-rural-customers-1.3140795


Quando se trata de planos de banda larga, as operadoras se valem de um artifício bastante interessante: informam pacotes com base no número de bits. Assim sendo, quando você contrata uma internet de 1 MEGA, está na realidade contratando um pacote de 1 megabit por segundo (1 Mbps), que se refere à sua velocidade de conexão ou largura da banda. Portanto, se quiser saber a sua velocidade em megabytes por segundo (MB/s), você deve dividir o valor do pacote contratado por 8.


Outra coisa interessante é a taxa de transferência de arquivos. Geralmente esta última é medida em kilobytes por segundo (kB/s). Para saber sua taxa de transferência máxima basta passar o valor da velocidade de sua internet para kbps e, em seguida, dividir por 8.

Uma internet com pacote de 2 "MEGAS" por exemplo:

2 MEGAS = 2 Mbps = 2048 kbps 
2048 kbps/8 = 256 kB/s (taxa de transferência máxima ou velocidade de download)

Cabe ressaltar só mais um ponto interessante: as operadoras são obrigadas a oferecer, no mínimo, somente 20% do valor contratado. Dessa forma, se sua internet é de 2 Mbps, no final da história sua velocidade de download poderá ser, nos dias de maior lentidão, de apenas 51,2 kB/s.

A velocidade de download de arquivos é geralmente dada em kilobytes por segundo (kB/s).
Imagem: arquivo pessoal.

Caso queira testar a velocidade de sua internet: 


Fontes:


terça-feira, 21 de julho de 2015

As casas modernas: simplicidade e funcionalidade

O estilo moderno em arquitetura é conhecido pela ausência de ornamentos, com objetos e espaços abstratos, sem grandes detalhes. Os arquitetos partidários do estilo moderno, difundido em meados do século XX, achavam que os ornamentos na arquitetura estavam ligados aos estilos históricos, os quais muitas vezes eram influências da religião ou da política. 

O estilo modernista surgiu da necessidade de quebrar um padrão de estilos que se espelhavam nas influências externas impostas ao povo. Era necessário que a arquitetura fosse "lavada" e "purificada" das contaminações de ideologias e dogmas pregados pela Igreja e pelo Estado. 

A estilo moderno é marcado pelas formas geométricas simples, traços retos e ausência de adornos e adereços nas construções. O arquiteto Mies Van de Rohe chegou a afirmar: "menos é mais", mostrando o quão desnecessários eram os requintes e floreados tão comuns em estilos anteriores.

Louis Soullivan, outro importante arquiteto da época, cunhou uma importante frase: "a forma segue a função". Soullivan deixou claro que o importante em uma construção era a sua funcionalidade, de modo que as casas modernas deveriam se concentrar em dois pontos principais: simplicidade e função.


Imagem: http://www.casasmodernas.net.br/wp-content/uploads/2015/
01/05-casas-modernas.jpg

Quer conhecer mais casas deste estilo? 
Confira 30 fachadas de casas modernas e inspire-se: 



Fonte consultada:

Você conhece o Stellarium?


O Stellarium é um programa que simula o céu em três dimensões na tela do seu computador de acordo com a data, horário e localidade pré-estabelecidos. Trata-se de um software planetário gratuito e de código aberto destinado a todas as pessoas que gostam de astronomia, sendo bastante útil para conhecer os nomes das constelações, nebulosas e planetas. 

Você pode fazer o download do programa (versão 32 ou 64 bits) no site do programa:


Confira um tutorial em português ensinando a usar o software:





A seguir o link de um manual de instruções em português: 



Fontes: 

Pontes treliçadas de palitos - Como fazer?


Fazer pontes de palitos, além de despertar o interesse do estudante pela engenharia, é uma técnica terapêutica para desenvolver áreas do cérebro pouco usadas nos cursos de exatas, bem como a criatividade e a coordenação motora. 


Ponte feita para apresentação de Trabalho de Estática sobre treliças, 2014.
Imagem: arquivo pessoal.

Ponte feita para apresentação de Trabalho de Estática sobre treliças, 2014.
Imagem: arquivo pessoal.


Pontes de concurso realizado na Feira Minascon/Construir Minas, 2015.
Imagem: arquivo pessoal.

Pontes de concurso realizado na Feira Minascon/Construir Minas, 2015.
Imagem: arquivo pessoal.

Confira o link abaixo de uma apostila da UFJF ensinando a fazer pontes treliçadas usando palitos de picolé e cola madeira. Foi essa apostila que usei para fazer a ponte do Trabalho de Estática. Vale lembrar que a cola branca também funciona, mas a ponte fica menos resistente.


A constituição do Universo e o problema do "vento escuro"


Graças à atração gravitacional toda a matéria interestelar "circula" em volta do centro das galáxias. Entretanto, parece que a velocidade das estrelas, sistemas e gases que orbitam em volta desse centro é acima do esperado, o que indicaria uma massa maior, que não podemos ver.

Dessa análise surgiu a hipótese da existência de uma matéria escura e exótica circundando os núcleos das galáxias, aumentando a atração gravitacional. A matéria escura seria nada mais do que uma forma de matéria conhecida por não emitir, espalhar ou absorver luz. A única interação capaz de exercer influência sobre esse tipo de matéria seria a gravidade.

Contudo a matéria escura não dá conta de resolver todo o problema da constituição do Universo. Baseados na constatação recente de que o Universo está se expandido numa taxa acelerada, os cientistas pensaram na hipótese de uma energia de repulsão (atuando de forma contrária à gravidade) capaz de afastar os sistemas, estrelas e galáxias. Como essa energia não emite nenhum tipo de radiação eletromagnética, ela não pode ser detectada, sendo por isso chamada de energia escura.

Recentemente descobriu-se que nosso sistema solar está se movendo a 240 km/s em torno da Via Láctea. Antes disso, a velocidade calculada era de 220 km/s. A descoberta de uma velocidade maior indica que temos mais matéria escura do que imaginávamos. 


Imagem: http://www.rainydaymagazine.com/RDM2011/Home/August/
Week4/RDMHomeAug2311.htm

O único problema de toda essa teoria miraculosa é que a existência da matéria escura implica na existência de "partículas escuras" permeando o espaço e formando um gás estagnado. Se nosso sistema está orbitando o núcleo da galáxia a uma velocidade de 240 km/s, isso daria origem ao chamado "vento escuro". As partículas escuras iriam colidir com a Terra e, segundo estimativas, isso seria superior a um milhão de partículas por metro quadrado por segundo.




Fontes: