sábado, 18 de julho de 2015

A arte das partículas


Na década de 30 grande parte dos cientistas acreditava que o problema da estrutura básica da matéria estava perto de ser completamente solucionado. O átomo era constituído por três partículas elementares: próton, nêutron e elétron.

A euforia, porém, durou pouco. Antes do final da década começaram a surgir novas partículas e algumas delas eram bastante instáveis e transformavam-se espontaneamente em outras partículas, numa pequena fração de tempo. Esse período de descobertas dura até hoje.

As novas partículas são muitas vezes geradas através de colisões frontais entre prótons e elétrons em alta velocidade, por meio de aceleradores situados em laboratórios especializados como o Fermilab (perto de Chicago, nos EUA) e o CERN – LHC (perto de Genebra).

Até hoje foram detectados cerca de 300 partículas elementares. “Para batizá-las os físicos esgotaram as letras do alfabeto grego, e a maioria é conhecida apenas pelo número de ordem em um catálogo de partículas” (WALKER, 2009).

O processo de colisão de partículas gera verdadeiras obras-primas. As câmaras de bolhas permitem visualizar as trajetórias das partículas eletricamente carregadas. Essas câmaras são geralmente preenchidas com hidrogênio líquido superaquecido. Confira abaixo algumas imagens e simulações de trajetórias de partículas. Verdadeiras obras de arte.

Fonte: http://courses.washington.edu/partsym/Img/bubble.jpg
Fonte: http://cso.lbl.gov/photo/gallery/BubbleChamber/Images/t_XBD9907-01704_TIF.jpg

Fonte: http://maltwood.uvic.ca/physics/Pages/viewtext.php?tid=29&route=browseby.php&by=title

Fonte: CMS/CERN (http://cds.cern.ch/record/1431462?ln=pt)


Fonte: CMS/CERN (http://cds.cern.ch/record/1431462?ln=pt)

Fonte: CMS/CERN (http://cds.cern.ch/record/1406073?ln=pt)



Referências:

WALKER, Jearl. Halliday/Resnick Fundamentos de Física. 8. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009. v.4.

Câmara de Bolhas, Wikipédia. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A2mara_de_bolhas>. Acesso em: 18 jul. 2015.

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